Conheça nossas iniciativas, venha mergulhar
em um oceano de realizações!
Conheça nossas iniciativas, venha mergulhar em um oceano de realizações!
O Projeto Coral Vivo nasceu em 2003 no Museu Nacional – UFRJ, fruto de pesquisas sobre as comunidades coralíneas. Possui Base de Pesquisa e Visitação em Arraial d’Ajuda, sul da Bahia, e desde então vem aperfeiçoando sua atuação, contribuindo para a melhora do estado de conservação dos ambientes coralíneos brasileiros contemplando a sustentabilidade socioambiental.
Desde 2006 possui patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental e desde 2004 o copatrocínio do Arraial d’Ajuda Ecoparque. Possui abrangência nacional com representações e ações em Pernambuco (Ipojuca), Bahia (Costa do Descobrimento e Abrolhos), Rio de Janeiro (Baía de Guanabara e entorno) e São Paulo (Ubatuba e arredores), com o foco principal na porta de entrada para a maior e mais rica área de recifes de coral do Brasil – o Sul da Bahia. A região é estratégica para a conservação desses ambientes no Atlântico Sul.
O projeto atua em uma abordagem ecossistêmica, abrangendo os ambientes mais biodiversos, por meio de uma abordagem múltipla, incluindo pesquisa, educação, sensibilização, políticas públicas e comunicação com a sociedade. O objetivo é gerar conhecimentos específicos para a avaliação e monitoramento ambientais, em especial úteis para prognósticos de cenários futuros.
Visamos envolver e conscientizar a sociedade para a importância, as oportunidades e os desafios para conservação e uso sustentável dos ambientes coralíneos, além de subsidiar políticas públicas atuando junto a esferas governamentais e da sociedade organizada.
Buscamos uma transformação social envolvendo fortemente públicos prioritários como mulheres, povos tradicionais e indígenas, além da sociedade como um todo. A divulgação ampla de todos esses esforços para a sociedade é fundamental para o sucesso da missão.
Atuamos em sinergia com duas redes de projetos patrocinados pela Petrobras: as Redes Biomar e a Redagua. Muitas ações englobam mais de uma abordagem, desde ações de pesquisas de campo e laboratório, além da realização de workshops e formações de público. As ações de educação alcançam um público heterogêneo, abrangendo o público infantil, escolar, jovem, universitário e profissional com ações que já vêm de longo prazo com temas atuais e prioritários. A sensibilização traz novas ferramentas de aproximação com o público geral através de vídeos, livros para o público infantil e infanto-juvenil, eventos, exposições e instalações, concurso de fotos e outras ações de alcance para a sociedade de forma ampla.
Alguns dos principais temas de interesse e atuação do projeto são: lixo marinho, mudanças climáticas, branqueamento de corais, poluição, economia circular e turismo sustentável. Buscamos aproximar a sociedade do oceano, apresentando suas belezas, sua importância na vida do planeta e o papel de cada um na sua preservação, de forma cuidadosa, divertida, intensa e impactante. Assim, esperamos contribuir para que haja no Brasil uma mudança de paradigma no uso dos recifes e ambientes coralíneos.
O projeto Restinga em Prosa surge com um importante propósito: conscientizar a população brasileira sobre a necessidade de conservação de um dos ambientes mais ameaçados e pouco conhecidos do bioma Mata Atlântica. A restinga é um ecossistema que pode ser encontrado ao longo de áreas litorâneas do Brasil. Rica em espécies animais e vegetais, ela é fundamental para o equilíbrio e proteção das zonas costeiras. Além da barreira física, promove a fixação de dunas litorâneas, protegendo o litoral de eventos erosivos das ondas e marés, além de fornecer e fixar sedimentos que auxiliam na recuperação das praias e na formação das ondas e bancos de areia.
Desde 2018, a equipe de sustentabilidade da empresa GNA – Gás Natural Açu tem se dedicado a estudar e contribuir com a conservação de áreas de restinga adjacentes aos seus empreendimentos e dentro da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de restinga do país, a RPPN CARUARA. Com um grande volume de informações produzidas nos seus programas de monitoramento da biodiversidade, a empresa decidiu criar um projeto de sensibilização da população que vive em áreas de restinga ou as visita sem sequer reconhecer ou nomear o ambiente que as acolhe.
Para dar vida a essa iniciativa, a GNA buscou a parceria do Instituto Coral Vivo – ICV, que se destaca no cenário nacional com ações de sensibilização socioambiental. O ICV, por sua vez, convidou autoras de literatura infantil e juvenil para produzir um livro inédito para servir de base às atividades de sensibilização. Em vez de uma obra didática ou enciclopédica, o livro busca ser um produto cultural capaz de levar informação e paixão sobre a restinga a quem simplesmente gosta de um lindo livro.
A obra, intitulada A Casa de Todos os Ninhos, foi escrita pelas premiadas autoras Bia Hetzel e Roseana Murray, que, a partir das informações científicas reunidas pelas equipes da GNA e do ICV – lideradas pelas doutoras Luana Mauad e Débora Pires –, enfrentaram o desafio de escrever um conjunto de poemas acessível à leitura autônoma de estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental. A ilustração ficou por conta da talentosa ilustradora Mariana Massarani, uma das profissionais mais adoradas pelas crianças brasileiras, que utilizou o conceito de diário naturalista para encantar os leitores com os tesouros da restinga. Tudo isso foi reunido pelo projeto gráfico da designer Silvia Negreiros, resultando em uma obra caprichada que mereceu um texto de apresentação da renomada escritora Ana Maria Machado.
A Casa de Todos os Ninhos, lançado no Dia da Restinga, em 28 de abril de 2023, conta com versão digital disponível para download gratuito e também com uma primeira edição de 4 mil exemplares impressos com grande apuro gráfico. Desse total, 3.200 exemplares serão destinados às redes públicas de ensino dos municípios do Rio de Janeiro, São João da Barra e Saquarema.
Com essas primeiras grandes adoções, nas quais o livro será trabalhado em rodas de leitura em salas de aula, terá afinal início a tão necessária prosa com a sociedade sobre o patrimônio natural da restinga.
Que essa iniciativa possa inspirar muitas outras adoções, para que nossas crianças, suas famílias e professores sintam o coração aquecer e os olhos brilhar cada vez que estiverem nesses maravilhosos ambientes junto ao mar. Que essa prosa amorosa e literária sensibilize a população para que possamos pisar com mais gentileza nos caminhos de areia, sal e sol das restingas e, assim, contribuir para a conservação ambiental.
O Instituto Coral Vivo apoiou a execução do Projeto Proteção e Gestão Integrada da Biodiversidade Marinha e Costeira (Projeto TerraMar), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), desenvolvido entre o final de 2017 e 2018 por meio de contrato de subsídio com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A GIZ atua no Brasil por meio do Acordo Básico de Cooperação Técnica celebrado entre os governos da República Federativa do Brasil e da República Federal da Alemanha. O apoio se deu com o objetivo de elaborar, implementar e consolidar uma estratégia de capacitação para gestores municipais que aborde a gestão ambiental municipal integrada continente e mar nas regiões da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (PE-AL) e do Banco dos Abrolhos (BA-ES), além da elaboração do Plano de Capacitação do Projeto TerraMar. Entre outras atividades, o projeto acompanhou e auxiliou no curso de preparação de tutores, ministrado diretamente pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA em parceria com o Projeto TerraMar, na seleção de alunos e tutores dos cursos, na supervisão e execução da tutoria dos cursos, na coordenação pedagógica e na edição de material instrucional do curso, com conteúdo fornecido pelo Projeto TerraMar.
Realizado entre 2016 e 2017 com o apoio da Fundação SOS Mata Atlântica, este projeto teve como objetivo principal a divulgação do conhecimento gerado no Parque Natural Municipal do Recife de Fora – PNMRF, localizado no município de Porto Seguro, BA. Além disso, o projeto visou regulamentar o acesso aos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro e formar o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro. Como resultado, foram identificadas e sistematizadas 68 pesquisas realizadas na unidade, disponíveis em um banco de dados digital.
O Recife de Fora recebe aproximadamente 50 mil visitantes por ano, cuja taxa de visitação é depositada em conta específica do Fundo Municipal de Meio Ambiente. Uma proposta de regulamentação foi enviada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Porto Seguro para garantir o uso adequado desses recursos.
Também foi realizada uma oficina para priorização das ações do Conselho Municipal de Meio Ambiente, que integrou o Plano Pluri-Anual 2018-2021, incluindo as atividades do PNMRF. Com a aprovação do Plano de Manejo do Recife de Fora e a sistematização do conhecimento gerado no Parque, acredita-se que a gestão da unidade ficará mais eficiente. Com isso, moradores e turistas poderão usufruir dos serviços ecossistêmicos do Parque de forma mais sustentável.
O Projeto Reef Bank foi desenvolvido entre 2018 e 2022 pelo Instituto Coral Vivo em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoios da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e da Rede de Pesquisas do Projeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras, com co-patrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque. Teve o objetivo de usar o congelamento e a reprodução in vitro como tecnologias para alcançar sucesso no armazenamento e uso de gametas de coral-cérebro por tempo indeterminado, dando origem a corais que eventualmente poderão ser utilizados na recuperação futura de recifes degradados. Foi possível desenvolver um protocolo para o congelamento de seu sêmen. Após permanecerem estocados em um botijão de nitrogênio líquido por 2 anos e meio, 84% dos espermatozóides estavam viáveis após o descongelamento. Esses espermatozoides foram então utilizados em diferentes concentrações para fecundar os oócitos (gametas femininos) frescos. O sêmen descongelado, em todas as concentrações testadas, promoveu uma taxa de fertilização in vitro de 100%. O assentamento larval, que caracteriza a fixação das larvas no substrato e metamorfose para pólipo fundador, alcançou uma taxa de 26%., o que foi considerado um sucesso. (retirar em amarelo) Esses estudos foram realizados na Base de Pesquisas do Projeto Coral Vivo, em Arraial d’Ajuda. O banco de sêmen criado conta com 125 criotubos, o que totaliza 60ml de sêmen congelado. Considerando que cada mililitro de sêmen desse coral possui 40 milhões de células, o banco de germoplasma contém estocado cerca de 2,4 bilhões de espermatozoides. Durante o desenvolvimento do projeto, foram concluídas 4 dissertações de mestrado e 1 tese de doutorado, contribuindo para formação e qualificação de recursos humanos na área de conservação de recifes de coral.
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Poema por poema, não são só as crianças que se apaixonam pela restinga, a casa de todos os ninhos. Os poemas e imagens desse livro atravessam o coração do leitor como o espinho mais delicado que a natureza já produziu, provocando levíssimas fisgadas de amor, alegria e empatia. A cada página nasce o respeito pela restinga. Quando o livro se fecha, abre-se um novo horizonte para a conservação desse patrimônio natural, e o leitor, onde quer que esteja, sente na pele e nos olhos o sol, o vento, o calor, a areia e o sal.
Poema por poema, não são só as crianças que se apaixonam pela restinga, a casa de todos os ninhos. Os poemas e imagens desse livro atravessam o coração do leitor como o espinho mais delicado que a natureza já produziu, provocando levíssimas fisgadas de amor, alegria e empatia. A cada página nasce o respeito pela restinga. Quando o livro se fecha, abre-se um novo horizonte para a conservação desse patrimônio natural, e o leitor, onde quer que esteja, sente na pele e nos olhos o sol, o vento, o calor, a areia e o sal.